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Novembro 13, 2019O equilíbrio pode ser treinado?
Alguns estudos demonstram que quando um atleta entra em fadiga, a sua capacidade proprioceptiva e de controlo motor diminui, sendo uma das justificações plausíveis para o elevado número de lesões nos minutos finais dos jogos/treinos.
DATA: Novembro 2019
AUTOR: Rui Madeira | Exercício
Segundo Luís Mesquita descreve num artigo na Bwizer, é fundamental que o treino proprioceptivo faça parte da rotina diária de um atleta, quer no período competitivo quer no regresso à atividade pós-lesão.
Existem diversas abordagens ao treino proprioceptivo sendo fundamental que exista um transfere entre os exercícios deste tipo de treino e os gestos desportivos mais utilizados por um atleta, ou seja, o treino proprioceptivo deverá ser o mais funcional possível.
Por exemplo, no caso do hóquei em patins, apesar da pouca ou nenhuma bibliografia existente, recomenda-se a execução deste tipo de exercícios com e sem calçado desportivo, assim como realizar alguns exercícios com patins no ringue, sobretudo movimentos de mudança de direção.
O treino proprioceptivo é um bom complemento para ser introduzido na rotina de aquecimento e também é importante ser realizado em contexto de fadiga, de modo a haver um maior transfere para os minutos finais de um jogo.
Mas também é importante para qualquer praticante de atividade física, pois poderá melhorar vários aspectos relacionados com os seus gestos mais executados no quotidiano.
Atualmente, existem diferentes tipos de materiais fantásticos para treinar a capacidade proprioceptiva. Desde discos de instabilidade, BOSU, TRX, trampolim, são imensos os materiais que podem ser utilizados.
Resumidamente, o mecanismo de antecipação está dependente da aprendizagem sensório motora de determinado movimento ou gesto desportivo, enquanto que o mecanismo de retroação funciona como detetor de erros ou calibrador, o que permite aumentar a qualidade desse mesmo movimento ou gesto desportivo.
O mecanismo de retroação está dependente de um conjunto de receptores que o corpo humano possui, os exteroceptores, capazes de captar a informação do meio externo, fundamentais para a manutenção da capacidade proprioceptiva: os receptores visuais, vestibulares, cutâneos, auditivos, articulares e musculares.
Esta capacidade de programação e de correção de movimento, quando se encontra diminuída, é responsável pelo aumento do risco de lesão, assim como a diminuição da eficácia e controlo perante determinados gestos desportivos. Sobretudo num período pós-lesão, esta capacidade propriocetiva encontra-se afetada, sendo fundamental a sua reprogramação.
Como tal, é fundamental que o treino proprioceptivo faça parte da rotina diária de um atleta, quer no período competitivo quer no regresso à atividade pós-lesão. Como descrito acima, este conselho é viável tanto para atletas como para praticantes de atividade física, como tal, é importante que o treino de equilíbrio faça parte da sua rotina de exercícios. Caso não tenha noção de quais os exercícios mais importantes para o seu caso específico deve contatar um profissional qualificado para o(a) ajudar no processo. Bons treinos e equilibre-se!