10 Mitos sobre perda de peso

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Segundo um artigo de O Observador, Teresa Branco

especialista em gestão do peso e com uma vasta experiência a lidar com casos complexos de excesso de peso, responde a algumas questões pertinentes das quais se destacam resumidamente as seguintes:

DATA: Abril 2019
AUTOR: Rui Madeira | Saude

1- Se quero emagrecer tenho de fechar a boca e passar fome

Para se perder peso não temos de passar fome, embora seja necessário controlar a quantidade e a qualidade dos alimentos ingeridos. Como? Segundo Teresa Branco, “isto vai depender do metabolismo de cada pessoa, pois o número de calorias que cada um necessita diariamente para se manter vivo e realizar todas as atividades varia”. “Há pessoas que conseguem perder peso ingerindo mais calorias, porque o seu metabolismo o permite, mas outras necessitam de uma restrição calórica maior”, refere. Para fazer esta avaliação de forma fidedigna, o Instituto Teresa Branco recorre a tecnologia especializada, raramente utilizada para este fim (é sobretudo usado em investigação), e que, através dos gases expirados e inspirados, permite avaliar o metabolismo basal com grande precisão.

De acordo com a especialista, este método diferencia-se dos que existem habitualmente em clínicas e ginásios, porque indica o valor exacto das calorias diárias necessárias para cada indivíduo em concreto, em vez de utilizar valores médios de referência para o mesmo indivíduo apenas de acordo com o sexo, idade e massa corporal. “Usualmente, as abordagens disponíveis para avaliar o metabolismo são pouco fidedignas e indicam um número de calorias gasto superior ao verdadeiro”, o que leva as pessoas a comer mais do que necessitam, ou seja, o objetivo de perda de peso fica comprometido logo de início.

É com base na avaliação feita que a abordagem alimentar deve ser proposta. Se esta inclui uma ingestão calórica frequente (a cada duas ou três horas, por exemplo) ou se propõe períodos mais longos sem comer nada, isso depende: “A ciência demonstra-nos que em ambas as abordagens existe uma perda de peso que pode ser eficaz, dependendo da pessoa, do seu metabolismo, estilo de vida e características emocionais e psicológicas, daí a necessidade de um bom diagnóstico.” Isto mesmo ficou provado num estudo publicado no British Journal of Nutrition, no qual os investigadores compararam os efeitos das duas dietas, chegando à conclusão que não há diferenças estatísticas significativas entre ambas, ou seja, as duas podem ser utilizadas para perder peso.

Em breve será publicado o segundo Mito sobre Perda de Peso, esteja atento(a)!